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Projeto ReNascentes

Posted at 8 de janeiro de 2015 | By : | Categories : Ações | 0 Comment

projeto de recuperação de nascentes

Projeto-ReNascente

O Projeto ReNascentes é uma parceria entre o IRIS e a Secretaria municipal de Saúde que combina ações de combate à dengue com revitalização de 6 nascentes localizadas dentro do município de Resende Costa.

As nascentes ou olhos d’água exercem papel fundamental em nosso ciclo de vida. Delas brotam o elemento que faz com que a vida em nosso planeta seja possível: A água. São de valor imensurável!  Antes, já foram o centro das atenções. A população se divertia, bebia, visitava, lavava roupa, são inúmeros os casos que nos revelam a participação dos olhos d’água na cultura local.

Hoje estão esquecidas, maltratadas, tratadas como aterro de lixo e descargas de nosso esgoto residencial. Nossas ações inconsequentes têm impedido que as nascentes exerçam seu papel natural em nossa cidade. Estamos jogando no lixo essa grande aliada de nossa sobrevivência.

Cuidar da água que brota em nosso quintal é a primeira ação quando pensamos em ações voluntárias isoladas que visam zelar por este recurso tão precioso. Por esse motivo convidamos toda comunidade a virem participar conosco nesta empreitada.
Projeto Nascentes


mapa nascentes
 * Vista espacial informando a localização de cada nascente.


iris_renascentes

FONTE DA MINA

Localizada no bairro do Canela, a fonte pertence a microbacia do Ribeirão do Mosquito. Abastece o córrego Picada que deságua no ribeirão Pinheiros até desaguar no Mosquito. Trata-se de uma pequena erosão (voçoroca) em uma encosta, coberta por uma pequena faixa de vegetação, onde a água nasce por baixo de rochas. Local que possuía grande vazão d’água há 25 anos atrás, como relatado por moradores locais que utilizavam a água para usos diversos. Atualmente, a vazão de água reduziu significativamente, restando pouca água. O problema é agravado pela quase ausência de mata ciliar, aquela que protege o olho d’água, consequência de um mal remanejo da terra para pastagens. Além disso, não existe limite para os animais, que pastam livremente sobre os pequenos canais de água e impedem o crescimento de plantas.

Foi totalmente revitalizada pelo Projeto ReNascentes, sendo realizadas as seguintes ações: limpeza geral do entorno, cercamento para evitar a entrada de animais (vacas e cavalos), desassoreamento (retirada de barro e entulho), limpeza e reforma da caixa que armazenava água (colocação de novas tampas), elaboração de placas educativas e de identificação do local, recomposição paisagística (construção de um acesso calçado para visitantes; plantio de gramas e de espécies nativas e ornamentais; construção de um quiosque, de bancos, de uma gruta e da estrutura para acessar a bica);

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FONTE DOS CAVALOS

Localizada no bairro São José,  a fonte pertence a microbacia do ribeirão do Mosquito. Abastece o córrego aguada, que deságua no riacho dos Pinheiros, afluente do ribeirão do Mosquito. Possui vegetação ciliar preservada e cercada, o que contribui na preservação das nascentes d’água.  Existe muita presença de lixo no local, de diversos tipos, resíduos sólidos e também grande vazão de esgoto escoando mata a fora. É um zona de grande impacto ambiental, muito contaminada e de enorme risco à saúde pública local.

As ações voltadas ao local foram de retirada de lixo e distribuição de placas e materiais educativos.

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NASCENTE DA BIQUINHA

Nasce no Bairro Centro, pertence a microbacia do córrego do Tejuco. Trata-se de uma voçoroca antiga (paleovoçoroca), já colonizada por vegetação, que atingiu o lençol freático tornando-se uma nascente. Conhecemos duas vertentes dessa voçoroca. Em uma delas (localizada entre as ruas Moreira da Rocha e dos Inconfidentes) encontra-se a principal nascente e era onde se localizava a bica. A outra vertente (localizada após o final da rua Pedro Chaves) recebe a drenagem pluvial do centro e, consequentemente, o esgoto que é lançado diariamente na rede. A área da Fonte era quase totalmente coberta por mata e pertencia ao Asilo São Camilo. No entanto, há aproximadamente duas décadas, um pedaço do terreno foi comprado por particular. Parte da vegetação, especialmente a da cabeceira da nascente (situada no fundo das hortas dos moradores do entorno), foi retirada. Apesar de ser pouco provável, a retirada da vegetação pode reiniciar o processo erosivo da voçoroca, principalmente se acontecer a chamada drenagem preferencial, que é o escoamento da água da chuva preferencialmente em um único local do terreno. O entorno de onde provavelmente era a bica está atualmente coberto por vegetação, assim como todos os antigos acessos. Existem duas ou três mangueiras para captação de água utilizada por moradores de jusante (loteamento existente entre o morro da Nega, rua Joaquim Campos, e o bairro Santa Terezinha).

O IRIS retirou o lixo acumulado em um dos antigos acessos, reforçou a cerca de isolamento da área e colocou placa apelativa para os moradores não jogarem lixo no local.

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FONTE DA ILHA

Nasce no bairro Jardins e pertence a microbacia do córrego do Tijuco, afluente do ribeirão do Mosquito. São duas nascentes. Uma está no fundo de horta de um antigo morador do bairro Bela Vista e não temos conhecimento do local. A outra está no final do bairro Jardim e foi parcialmente desmatada para construção de um pesqueiro. A aproximadamente 150 metros das nascentes, a partir da interceptação por uma rua (não sabemos o nome, mas é a que desce a partir do encontro da rua Moreira da Rocha com a rua Maria Cândida de Andrade) que dá acesso ao loteamento novo do bairro Bela Vista (antiga fazenda do Marisco), o curso d’água (córrego do Marisco) passa a receber toda a drenagem que desce da rua Moreira da Rocha. Assim, o leito e as margens do curso d’água estavam repletos de lixo (alguns objetivos aparentemente estavam ali por anos). Atualmente, dejetos de algumas residências no bairro Bela Vista são enviados, através de manilhas, para este curso de água sem nenhum tratamento. A Fonte da Mina se tornou um local de risco evidente à saúde pública.

O IRIS realizou mutirões de limpeza no local e retirou muito lixo em grande parte do córrego. Acrescenta-se que o encontro desse curso d’água com a referida rua ainda é local de despejo de lixo e de entulho de construção civil. Foi colocada placa no local, distribuído material educaivo e os vizinhos foram orientados a não jogarem lixo no curso d’água.

 

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FONTE JOÃO DE DEUS

No interior do Parque Capoeira Nossa Senhora da Penha, área de preservação ambiental, existem duas nascentes, que ganharam nomes especiais, chamadas de Fonte Joaquim Nóe ou do Matadouro e Fonte João de Deus, pertencem  a microbacia do ribeirão do Pinhão. Na segunda existe, segundo informado, uma estrutura de pedra que está soterrada.

Existe pouco lixo nas nascentes, mas incidência de lixo vai aumentando ao ponto que se aproxima de áreas de ocupação humana. Infelizmente, a Capoeira convive com várias ações desrespeitosas: ocupação irregular de sua
área de entorno, o que diminui o tamanho do espaço público a ser preservado; despejo de lixo e de entulhos que poluem a beleza local; lançamento de esgoto sanitário contaminando as águas das fontes; o direcionamento, sem o devido controle, das águas pluviais das ruas à montante, provocando erosões e o acúmulo de lixo. O cenário no interior da Capoeira, em alguns pontos, é desolador.

Além da revitalização local, está em andamento a construção de um “parquinho ecológico” no local, com brinquedos feitos a partir de pneu, cordas e eucaliptos e organização de uma área pública de laser: descanso, recreação e passeios ecológicos no meio da mata e pelas minas.

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NASCENTE DO CÓRREGO MOSQUITO

Localizada no fundo do bairro Varginha e em propriedade particular a fonte faz parte da microbacia do ribeirão do Mosquito. São vários olhos d’água que compõe a cabeceira do córrego do Mosquito. O local está relativamente bem preservado. Alguns estão no fundo de hortas, portanto, de difícil acesso. Foi visitada uma nascente em um terreno na saída para o povoado do Barracão. O pisoteio da área por animais (cavalos) é o principal impacto ambiental.

O IRS colocou placa indicativa na estrada à montante da mina e cercou a cabeceira da nascente.

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CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES

O IRIS em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde pretende desenvolver ações que objetivam a recuperação física e cultural das nascentes. Para isso, através de ações pré-definidas iremos:

Etapa 1 – Retirar o lixo das nascentes e abrir/melhorar acessos.

Etapa 2 – Plantar mudas em locais indicados pelo presente estudo.

Etapa 3 – Limitar por cercas e placas educativas as áreas de proteção das nascentes.

Etapa 4 – Implantar  lixeiras em locais próximos às nascentes

Etapa 5 – Confeccionar material educativo, virtual e gráfico, que objetiva propor formas de educação ambiental para a população residente próximo às áreas de trabalho.


 

Em breve maiores informações …

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